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SANTA MARIA DA FEIRA |
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A história dos castelos em Portugal inicia-se como é de prever numa época incerta, muito para alem do
nascer da nossa nacionalidade como país independente.
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SINTRA |
Os castelos existem em Portugal desde os Romanos e Árabes e mesmo de antes destes povos, retractando-se nos Castros, que tinham na sua génesis os mesmos motivos dos castelos.
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CASTELO DOS MOUROS SINTRA |
Já há mais de 2000 anos com a vinda dos povos Celtas para a Península Ibérica que aqui e ali, nos pontos mais preponderantes do ponto de vista da estratégia militar que foram sendo construídas fortificações
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CASTELO DE ABRANTES |
destinadas há defesa das populações e das próprias tribos dominantes da altura.
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CASTELO GERMANELO |
No entanto foi na Idade Média que o movimento de construção de castelos em Portugal adquiriu uma
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CASTELO DE ALMADA |
verdadeira importância estratégica para a defesa de uma terra nascente que lutava contra vários inimigos que a açulavam vindos dos vários pontos cardeais.
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CASTELO SÃO JORGE |
Nesta Europa da Idade média em que o indicie civilízacional era nascente havia imensas lutas pela posse de terras tanto entre reis como mesmo entre os grandes senhores da terra, os senhores feudais que do seu
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CASTELO ALANDROAL |
altaneiro castelo medievo dominavam tudo um mundo em redor de muitos quilómetros. Assim era necessário
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CASTELO DE ALENQUER |
defender estas terras que muitos ambicionavam, e esta terra era, a futura terra portuguesa era atacada tantos pelos árabes a sul, como pelos reis da futura Espanha a Este e mesmo ao Norte pois estes não pretendiam dar autonomia ao Condado Portucalense. Do mar as ameaças eram os corsários, Germânicos,
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CASTELO DE AMIEIRA |
Gregos, Vinkings, Berberes, Normandos, todo um manancial de povos que pretendia não só as riquezas existentes mas também fazer de escravos os povos da terra.
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CASTELO DE MONSARAZ |
A origem dos castelos portugueses perde-se portanto na noite dos tempos e representam todo um símbolo, todo um povo. No fundo toda uma nação que orgulhosa do seu passado se prepara para o futuro como parte activa dele.
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CASTELO VILA NOVA MIL FONTES |
Com o nascer da nacionalidade já todo o norte de Portugal era "povoado" por numerosos castelos; uns como centro de defesa das principais povoações, outros construídos em quase inacessíveis cabeços, em pontos estratégicos do ponto de vista da defesa geral da nação nascente.
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CASTELO BELVER |
A necessidade crescente de defender um território em constante crescimento levou a que fossem construídos cada vez mais castelos do Norte para o Sul, juntando assim novas e belas construções ás que existindo eram conquistadas aos Mouros em retirada.
Em regra um castelo é uma edificação complexa, construída tendo por ponto predominante uma torre central, a chamada Torre de Menagem, em volta da qual se estendia um terreiro maior ou menor, tendo casas de habitação e arrecadações, tudo cercado por uma linha de muralhas, de paredes muitíssimo grossas e cujo
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CASTELO DE BODE |
traçado dependia da configuração do terreno que geralmente era muito acidentado tendo em atenção que os castelos geralmente eram construídos em locais o mais inacessíveis possível.
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CASTELO DE PAIVA |
Estas grossas muralhas tinham sobre si um corredor (o Adarve) que era defendido por um parapeito coroado de Ameias ou cortado por Seteiras. O acesso a este corredor, era feito por escadarias de grandes pedras incrustadas na própria estrutura da muralha.
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CASTELO DE POMBAL |
Estas muralhas sempre construções muito sólidas e de dificílimo assalto tinham pelo menos duas portas que se abriam para o exterior, uma ampla, sendo a principal e outra tradicionalmente chamada Porta de Traição.
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CASTELO DE VIDE |
geralmente menor e de fácil defesa. Esta porta era posta num sítio dissimulado, num ponto escondido das muralhas e tanto quanto possível afastada da porta principal. Esta porta era muito importante para os casos de fuga ou então para os castelos que tinham por
obrigação a defesa de um determinado
povoado. Muitas vezes o povoado estava a ser atacado justamente com o castelo e saiam por esta porta uma guarnição que pondo-se por traz das linhas inimigas conseguiam por estas em fuga libertando assim o castelos e o povoado sitiado.
A espaços, e pelo menos aos lados da porta principal erguiam-se Torreões cobertos de ameias com
objectivos defensivos.
Dependendo do castelo havia geralmente uma outra linha da muralhas, as chamadas muralhas exteriores, representando estas a primeira linha de defesa. Estas muralhas exteriores dão pelo nome de Barbacã.
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CASTELO DE PORTEL |
Dominando todo este conjunto, existe a Torre de Menagem mole quadrangolar de paredes muito grossas, rasgadas de onde em onde por estreitas frestas que deixavam passar uma luz difusa para os aposentos interiores e que dificultava a entrada de qualquer objecto que pudesse ser enviado do exterior.
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TORRE DE BRAGANÇA |
Na Torre de Menagem a porta não era ao nível do solo, mas no primeiro andar ou acima. O acesso era feito por uma escada volante, de madeira ou por uma ponte igualmente de madeira sendo assim fácil de tirar em caso de necessidade isolando a Torre do resto do castelo em caso de necessidade.
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CASTELO DE PORTUZELO |
Um terraço dotado de parapeito ameado, completa esta capital peça do castelo.
Sobre o Adarve (corredor) das muralhas vigiavam as sentinelas em tempo de guerra ou de perturbações.
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CASTELO DE LOUSÃ |
Ao pressentir-se um ataque a guarnição vinha pôr-se nessa linha de defesa do castelo, tanto nas muralhas exteriores como nas interiores de onde defendia o castelos com as armas de então.
Se porem o inimigo conseguia transpor as muralhas a torre de menagem era o último refugio existente. Içada a escada volante ou tirada a ponte os defensores ficavam isolados e podiam resistir enquanto tivessem munições e meios de subsistência ou então esperar que chegassem reforços em defesa do castelo sitiado.
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CABO DE SAGRES |
No caso de absoluta desesperança os restos da guarnição do castelo podiam salvar-se fugindo pela chamada porta de traição.
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CASTELO ALMOUROL |
A suprema autoridade era exercida no castelo pelo Alcaide-mor nomeado pelo Rei ou por um chefe de Ordem Monástica ou Militar a quem a Coroa tivesse cedido esse direito.
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PENEDA GERÊS |
Um Castelo e dependendo do seu tipo ou origem, pois havia-os exclusivamente militares, mas também militares e de moradia, era o mais auto-suficiente possível sendo esta uma das caraqueteristícas da idade
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CASTELO DE LEIRIA |
média. Quanto mais auto-suficiente era o castelo mais possibilidades tinha em resistir a um cerco inflingido pelo inimigo.
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CASTELO DE PINHEL |
No geral os castelos militares deviam ser abastecidos pelas populações dos lugares que defendiam. No entanto outros havia em que a sua existência se seguia de geração em geração por herança senhorial e assim
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CASTELO DE GUIMARÃES |
estes castelos do tipo senhorial eram os mais auto-suficientes possível indo desde os alimentos até a água que era armazenada a partir da chuva em grandes cisternas incrustadas nas muralhas do próprio castelo.
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CASTELO DE SESIMBRA |
A aparência dos castelos modificou-se muito ao longo dos tempos. Se a principio eles pareciam rudes foram sofrendo uma evolução artística sendo o seu expoente máximo a época Manuelino.
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CASTELO PENEDORO |
Mais tarde voltaram ao seu aspecto rude de
fortificações essencialmente militares.
O tempo e a incúria do homem fizeram cair em ruínas muitos dos castelos portugueses. De vários as pedras
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CASTELO DE BRAGANÇA |
foram arrancadas para a construção de outros edifícios, para levantamento de muros e até, e vergonhosamente para a pavimentação de ruas.
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CASTELO DE MARVÃO |
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CASTELO MONTALEGRE |
Resta a tradição no hálo da lenda e da poesia que se levanta dessas emagrecidas ruínas,
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CASTELO CASTRO LABOREIRO |
a história nacional persiste nelas, na evocação de sublimes histórias de heroísmos, de sacrifícios e glórias.
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CASTELO BRAGA |