CINTRASEUPOVO-II

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

HISTÓRIA DOS CASTELOS PORTUGUESES

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SANTA MARIA DA FEIRA





A história dos castelos em Portugal inicia-se como é de prever numa época incerta, muito para alem do

nascer da nossa nacionalidade como país independente.
SINTRA
Os castelos existem em Portugal desde os Romanos e Árabes e mesmo de antes destes povos, retractando-se nos Castros, que tinham na sua génesis os mesmos motivos dos castelos.
CASTELO DOS MOUROS SINTRA
Já há mais de 2000 anos com a vinda dos povos Celtas para a Península Ibérica que aqui e ali, nos pontos mais preponderantes do ponto de vista da estratégia militar que foram sendo construídas fortificações








CASTELO DE ABRANTES

destinadas há defesa das populações e das próprias tribos dominantes da altura.








CASTELO GERMANELO

No entanto foi na Idade Média que o movimento de construção de castelos em Portugal adquiriu uma









CASTELO DE ALMADA

verdadeira importância estratégica para a defesa de uma terra  nascente que lutava contra vários inimigos que a açulavam vindos dos vários pontos cardeais.









CASTELO SÃO JORGE

Nesta Europa da Idade média em que o indicie civilízacional era nascente havia imensas lutas pela posse de terras tanto entre reis como mesmo entre os grandes senhores da terra, os senhores feudais que do seu

CASTELO ALANDROAL








altaneiro castelo medievo dominavam tudo um mundo em redor de muitos quilómetros. Assim era necessário
CASTELO DE ALENQUER









defender estas terras que muitos ambicionavam, e esta terra era, a futura terra portuguesa era atacada tantos pelos árabes a sul, como pelos reis da futura Espanha a Este e mesmo ao Norte pois estes não pretendiam dar autonomia ao Condado Portucalense. Do mar as ameaças eram os corsários, Germânicos,
CASTELO DE AMIEIRA










Gregos, Vinkings, Berberes, Normandos, todo um manancial de povos que pretendia não só as riquezas existentes mas também fazer de escravos os povos da terra.

CASTELO DE MONSARAZ









A origem dos castelos portugueses perde-se portanto na noite dos tempos e representam todo um símbolo, todo um povo. No fundo toda uma nação que orgulhosa do seu passado se prepara para o futuro como parte activa dele.

CASTELO VILA NOVA MIL FONTES

Com o nascer da nacionalidade já todo o norte de Portugal era "povoado" por numerosos castelos; uns como centro de defesa das principais povoações, outros construídos em quase inacessíveis cabeços, em pontos estratégicos do ponto de vista da defesa geral da nação nascente.
CASTELO BELVER
A necessidade crescente de defender um território em constante crescimento levou a que fossem construídos cada vez mais castelos do Norte para o Sul, juntando assim novas e belas construções ás que existindo eram conquistadas aos Mouros em retirada.
Em regra um castelo é uma edificação complexa, construída tendo por ponto predominante uma torre central, a chamada Torre de Menagem, em volta da qual se estendia um terreiro maior ou menor, tendo casas de habitação e arrecadações, tudo cercado por uma linha de muralhas, de paredes muitíssimo grossas e cujo










CASTELO DE BODE
traçado dependia da configuração do terreno que geralmente era muito acidentado tendo em atenção que os castelos geralmente eram construídos em locais o mais inacessíveis possível.

CASTELO DE PAIVA








Estas grossas muralhas tinham sobre si um corredor (o Adarve) que era defendido por um parapeito coroado de Ameias ou cortado por Seteiras. O acesso a este corredor, era feito por escadarias de grandes pedras incrustadas na própria estrutura da muralha.

CASTELO DE POMBAL
Estas muralhas sempre construções muito sólidas e de dificílimo assalto tinham pelo menos duas portas que se abriam para o exterior, uma ampla, sendo a principal e outra tradicionalmente chamada Porta de Traição.








CASTELO DE VIDE
geralmente menor e de fácil defesa. Esta porta era posta num sítio dissimulado, num ponto escondido das muralhas e tanto quanto possível afastada da porta principal. Esta porta era muito importante para os casos de fuga ou então para os castelos que tinham por









obrigação a defesa de um determinado










povoado. Muitas vezes o povoado estava a ser atacado justamente com o castelo e saiam por esta porta uma guarnição que pondo-se por traz das linhas inimigas conseguiam por estas em fuga libertando assim o castelos e o povoado sitiado.

A espaços, e pelo menos aos lados da porta principal erguiam-se Torreões cobertos de ameias com









objectivos defensivos.
Dependendo do castelo havia geralmente uma outra linha da muralhas, as chamadas muralhas exteriores, representando estas a primeira linha de defesa. Estas muralhas exteriores dão pelo nome de Barbacã.
CASTELO DE PORTEL

Dominando todo este conjunto, existe a Torre de Menagem mole quadrangolar de paredes muito grossas, rasgadas de onde em onde por estreitas frestas que deixavam passar uma luz difusa para os aposentos interiores e que dificultava a entrada de qualquer objecto que pudesse ser enviado do exterior.

TORRE DE BRAGANÇA
Na Torre de Menagem a porta não era ao nível do solo, mas no primeiro andar ou acima. O acesso era feito por uma escada volante, de madeira ou por uma ponte igualmente de madeira sendo assim fácil de tirar em caso de necessidade isolando a Torre do resto do castelo em caso de necessidade.
CASTELO DE PORTUZELO
Um terraço dotado de parapeito ameado, completa esta capital peça do castelo.









Sobre o Adarve (corredor) das muralhas vigiavam as sentinelas em tempo de guerra ou de perturbações.
CASTELO DE LOUSÃ

Ao pressentir-se um ataque a guarnição vinha pôr-se nessa linha de defesa do castelo, tanto nas muralhas exteriores como nas interiores de onde defendia o castelos com as armas de então.
Se porem o inimigo conseguia transpor as muralhas a torre de menagem era o último refugio existente. Içada a escada volante ou tirada a ponte os defensores ficavam isolados e podiam resistir enquanto tivessem munições e meios de subsistência ou então esperar que chegassem reforços em defesa do castelo sitiado.









CABO DE   SAGRES
No caso de absoluta desesperança os restos da guarnição do castelo podiam salvar-se fugindo pela chamada porta de traição.

CASTELO ALMOUROL
A suprema autoridade era exercida no castelo pelo Alcaide-mor nomeado pelo Rei ou por um chefe de Ordem Monástica ou Militar a quem a Coroa tivesse cedido esse direito.








PENEDA  GERÊS
Um Castelo e dependendo do seu tipo ou origem, pois havia-os exclusivamente militares, mas também militares e de moradia, era o mais auto-suficiente possível sendo esta uma das caraqueteristícas da idade









CASTELO DE LEIRIA

média. Quanto mais auto-suficiente era o castelo mais possibilidades tinha em resistir a um cerco inflingido pelo inimigo.










CASTELO DE PINHEL

No geral os castelos militares deviam ser abastecidos pelas populações dos lugares que defendiam. No entanto outros havia em que a sua existência se seguia de geração em geração por herança senhorial e assim









CASTELO DE GUIMARÃES
estes castelos do tipo senhorial eram os mais auto-suficientes possível indo desde os alimentos até a água que era armazenada a partir da chuva em grandes cisternas incrustadas nas muralhas do próprio castelo.









CASTELO DE SESIMBRA
A aparência dos castelos modificou-se muito ao longo dos tempos. Se a principio eles pareciam rudes foram sofrendo uma evolução artística sendo o seu expoente máximo a época Manuelino.
CASTELO PENEDORO

Mais tarde voltaram ao seu aspecto rude de









fortificações essencialmente militares.
O tempo e a incúria do homem fizeram cair em ruínas muitos dos castelos portugueses. De vários as pedras
CASTELO DE BRAGANÇA

foram arrancadas para a construção de outros edifícios, para levantamento de muros e até, e vergonhosamente para a pavimentação de ruas.









CASTELO DE MARVÃO
CASTELO MONTALEGRE

Resta a tradição no hálo da lenda e da poesia que se levanta dessas emagrecidas ruínas,









CASTELO CASTRO LABOREIRO

a história nacional persiste nelas, na evocação de sublimes histórias de heroísmos, de sacrifícios e glórias.








CASTELO  BRAGA


PORTUGAL E A DESILUSÃO


COMO NASCEU PORTUGAL  


Após a primeira vitória contra os Árabes na Península Ibérica nasceram os reinos de leão, de Castela, de Navarra e de Aragão.

Durante a Reconquista Cristã, Afonso VI, rei de Castela e Leão, foi ajudado por cruzados franceses, entre os quais D. Henrique.

Por essa ajuda de D. Henrique, Afonso VI recompensou-o dando-lhe duas coisas, o Condado Portucalense e a sua filha D. Teresa.

Desde aí o Condado Portucalense começou a ser governado por D. Henrique, agora já casado com D. Teresa. Este novo senhor do Condado Portucalense desejou e quis que este condado tivesse a sua própria independência mas não o conseguiu fazer, morrendo em 1114.

Daí para a frente o Condado foi governado não pelo filho do D. Henrique, D. Afonso Henriques, porque este era muito novo, mas pela mãe dele, D. Teresa.
Os nobres a partir daí convenceram D. Afonso Henriques a tomar o poder do Condado pela força. Para o conseguir teve que lutar contra a sua própria mãe e conseguiu derrotá-la na batalha de S. Mamede, perto da cidade, que é hoje, Guimarães, em 1128.
Mais tarde, D. Afonso Henriques para fazer do Condado Portucalense um reino independente entrou em guerra com os reinos de Castela e de Leão, governados por Afonso VII. Só no ano de 1143, com a assinatura do Contrato de Zamora, é que Afonso VII aceitou a independência do Condado Portucalense, que passou a ser chamado por o reino de Portugal,

e reconheceu que o rei era D. Afonso Henriques. Posto isto acho que já sabem quem foi o primeiro rei de Portugal. Foi D. Afonso Henriques que prosseguiu para a reconquista aos Mouros, conquistando Santarém e Lisboa, no ano 1147.

Em 1185 quando D. Afonso Henriques morreu, já tinham sido conquistadas terras a sul do Tejo. Com alguns avanços e recuos, os seus descendentes acabaram por conquistar o território aos Muçulmanos, até ao Algarve, em 1249, no reinado de D. Afonso III.

O MEDO DE EXISTIR

Portugal com morte anunciada, deixamos de ter guerreiros e gentes de luta, deixamos de ter descobrimentos onde todos os povos nos respeitavão e passamos a ter doutores gentes sem garra a roçar a cobardia, gentes corruptas, gentes hipócritas e individualistas.

Estou desiludido porque faliram portugal, estou desiludido com a má-governação de Portugal, estou desiludido porque não atenderam aos avisos sobre  a má gestão dos dinheiros públicos de Portugal, estou desiludido porque os pobres de Portugal que trabalham são esmagados com impostos e ameaças,
estou desiludido porque entraram uns senhores estrangeiros de cabeça erguida e a pé no ministério das finanças para conhecerem a fundo a situação financeira de Portugal, estou desiludido porque vedaram ao povo português conhecer primeiro as contas de Portugal,
estou desiludido porque ninguém assume as culpas da falência de Portugal, estou desiludido porque quem promete ser alternativa não mostrou o que muda na governação de Portugal,estou desiludido porque todos os programas para governar Portugal escondem que quem manda não são portugueses,
estou desiludido porque a esquerda de Portugal se considera dona de valores que devem ser universais, estou desiludido porque a direita de Portugal não vê as razões que assistem ao discurso da esquerda,
 estou desiludido porque quem tem a obrigação não se entende por Portugal, estou desiludido porque insistem que a solução para Portugal é aplicar mais injustiças sobre o povo que trabalha, estou desiludido porque não vejo solução para Portugal e dos culpados ninguém vai preso,
estou desiludido por os jovens terem um futuro negro, estou desiludido comigo por ter acreditado em Portugal,estou desiludido comigo porque amo Portugal,
estou estou desiludido comigo porque nunca abandonei Portugal, estou desiludido comigo porque não quero abandonar Portugal,
estou sobretudo desiludido comigo porque sei que este amor me vai fazer sofrer por Portugal e aqui ficar.

O NOSSO DESTINO
Que orgulho poderá ter aqueles Portugueses que ficaram ligados ao 25 de abril de 1974 ? depois de verem este Portugal de rastos e vendido aos estrangeiro.